sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Por fim regressámos

Quero guardar a imagem de Taormina como um dos sítios mais bonitos onde já estive. A cidade que não se via ao longe, que parecia quase inacessível, é espantosa e cosmopolita, como há poucas na ilha. As casas pintadas em vários tons de ocre, laranja e rosa estavam quase todas floridas. Ao longe, sempre vigilante, avistava-se o vulcão, e perto, bem perto, o mar de um azul tão intenso, como eu nunca tinha visto.
Um passeio pelas ruelas e escadinhas levou-nos ao teleférico, que por sua vez nos levaria até ao mar.  Embora as praias da Isola Bella sejam de seixos, a recompensa que se tem ao chegar à água é inigualável. Quente e transparente como o cristal, peixes coloridos por todo o lado, ficaria ali de molho para sempre!
Ainda houve tempo para subir ao Etna, o único vulcão em actividade da Europa. A paisagem é negra e imponente, está em constante mutação.
 Parque Arqueológico Neapolis estava bem perto de nós, em Siracusa, por isso mesmo ficou para último. Na versão do pequeno turista que eu levava pela mão, os anfiteatros gregos e romanos serviam para fazer festas de Natal e de final de ano. Eram festas fantásticas, até tinham leões e elefantes! Não o corrigimos, a imaginação serve para isso mesmo.
Chegou finalmente o dia em que a tão desejada viagem de regresso foi marcada. Em menos de nada, os brinquedos de casa voltaram a ser desarrumados e a escola recomeçou.








Sem comentários:

Enviar um comentário